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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Falafel



Entre as pessoas que dispõem de recursos e tempo suficiente para viajar à Paris as perguntas que me são mais frequentes são aquelas que dizem respeito ao idioma (falando inglês você se vira em quase todas as situações) e à alimentação (muita gente pensa que vai gastar muito e comer mal). Em Paris há centenas de estabelecimentos, espalhados para tudo quanto é lugar, onde você não gastará mais de quinze euros (prato principal, bebida e gorjeta obrigatória) a menos que você queira. http://enaldoemparis.blogspot.com/2011/07/quartier-latin-5eme.html.

Almoçamos no Maoz (http://www.maozusa.com/restaurants/locations/paris), rede vegetariana israelense fundada em Amsterdã e com duas franquias na capital francesa. A do Quartier Latin fica em: 8 Rue Xavier Privas (5e) (estação: Saint-Michel-Notre Dame, RER B)

Nenhum de nós tinha conhecimento dela, a palavra-chave foi végétarien (em grupos, e com fome, quem decide primeiro leva vantagem). Abre  de domingo à quarta, entre 11h e 23h, e de quinta à sábado entre 11 e 02h (madrugada). Uma boa opção já que após às 22h é difícil encontrar algo aberto, lá não há supermercado vinte e quatro horas, salvo melhor informação.



Nossa primeira refeição parisiense foi um Falafel. Por ser vegetariano, falafel, humus e baba ganuj são das poucas coisas da culinária do norte da África e Oriente Médio a que posso me deliciar. Aqui em Juiz de Fora (Minas Gerais) durante uma certa época eu ia muito a uma lanchonete no Beco em função deste sanduíche de grão-de-bico. É uma delícia. Mas lá em Paris a coisa muda de figura, porque a receita original é bem variada. O falafel com recheio à escolha, batatas belgas condimentadas e refrigerante em lata do Maoz, para consumo no local (sur place) saiu por 8,50e. Alimenta com folga uma pessoa de boa boca. Cuidado com alguns temperos (muito) picantes.

No Marais há pelo menos dois estabelecimentos recomendáveis:

Chez Hanna:



54, rue des Rosiers, 4e/ estação. Fechado às segundas. Aberto de terça a domingo, de meio-dia à meia-noite. Sanduíches (vegetarianos ou não) a partir de 4 euros (em pé ou para levar, en porter). Sentado e à noite, os preços meio que dobram.


L'As du Fallafel:


na placa diz: sempre imitado, jamais igualado


Este é o mais famoso falafel de Paris (há muitos que dizem que o é de todo o planeta). É um estabelecimento kosher (cozinha judaica ortodoxa), que inclusive fecha aos sábados (não sei se o sábado ocidental ou o shabbath). Fica na mesma rua do Chez Hanna: 34, rue des Rosiers, 4e (metrô Saint Paul, linha 1). Sanduíches em torno de 7e. O estabelecimento é tão procurado que há bancos na estreita rua.

Me deu uma fominha...

Paris Face Cachée/ The dark side of Paris/ A face oculta de Paris



Paris é uma cidade tão vasta que mesmo para quem reside lá por muitos anos não há como conhecê-la por completo. E volta e meia alguém me pergunta: se você já conheceu Paris por que quer ir lá de novo? Lógico, ninguém vai duas vezes na mesma cidade, a não ser em Cabo Frio, rs...

Paris Face Cachée oferecerá uma série de eventos (mais de sessenta) com o objetivo de dar ao cidadão acesso à Paris proibida (interdit) e desconhecida (inconnu). Os locais das atividades serão divulgados apenas nos dois dias do evento (4 e 5 de fevereiro). O participante poderá, por exemplo, conhecer um templo maçônico, visitar o atelier de artistas, as estruturas de um estádio místico, participar de festas, passear pelos esgotos (eca), conhecer uma vila utópica, entrar em um bunker da Grande Guerra, conhcer a produção de um filme,  e outros. A reserva é por atividade específica. Há desde eventos gratuitos à quarenta euros (passeio de vélo por vinte e cinco quilômetros)

Reservas exclusivamente en ligne (online) a partir de amanhã (10 de janeiro):