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sexta-feira, 27 de julho de 2012

Tower of London, Tower Bridge


A Torre de Londres (Tower of London) é esta fortaleza medieval. A Ponte da Torre (Tower Bridge) é a bela ponte, a mais vistada e a mais bonita de todas, creio eu. Muito gente as confunde com a London Bridge.As entradas são pagas (quase trinta libras as duas somadas), pensei em retornar nelas, mas fica para a próxima.




















A nova pintura de azul não agradou as meninas.

Prefeitura de Londres e o Shard.


The Shard


Descemos na estação Embankment, ainda na margem norte do Tãmisa, e a primeira construção que destaca é o novo prédio recém-inaugurado The Shard. Os ingressos para o acesso ao seu topo já estão à venda na internet, com abertura em fevereiro. £24,95 para apreciar a vista de Londres.






Waterloo Place




















Por aqui nós concluímos que a free tour era uma isca para passeios privados da mesma empresa, eu me enrolei uns quinze minutos para tentar encontrar onde estávamos e resolvemos ir para Embankment ver outras coisas.





St James's Palace e redondezas


















Esta é uma área de diversas embaixadas, a do Sudão me chamou a atenção pelo contraste entre a riqueza do prédio e a miséria do país.




Buckingham Palace (2)

A guia espanhola explicando sobre a construção de Buckingham e os espanhóis ouvindo atentamente .


A rainha Vitória, claro.







Não gosto de privilégios de berço, sou republicano, não sou fã de show business, Lady Di, etc.e tal. Mas quando a banda tocou Climb every mountain de A noviça rebelde, aquilo me tocou e aceitei um pouco mais o fascínio do povo por esta instituição.

Buckingham Palace







Fomos ver a troca de guarda. Isto nunca me atraiu, eu queria era ver o palácio, somente. A guia nos colocou em um lugar meio estratégico, e, mudando completamente de semblante, pôs-se a se ligar ansiosa para alguém. A figura elétrica se revelava agora uma pessoa de expressão fechada, provavelmente preocupada com família, filhos, doença, dinheiro, sei lá. Pensei nos milhões de colegas professores da rede privada de ensino que têm bancar os artistas solícitos e fulgurantes mesmo quando a vida está um caos. Fiquei com pena dela e quis dar um jeito de pular fora do passeio.






Hyde Park Corner/ Green Park/ Buckingham Palace



Eu queria aproveitar para fazer uma free tour por Londres, conhecer a cidade com moradores locais. Fomos para a Hyde Park Corner, vértice sudeste do Hyde Park, em frente ao Memorial de Wellington. Já havia umas cem pessoas. As duas guias, uma fluente em inglês e outra em espanhol, organizaram os grupos. Matilde pediu para que ficássemos com os hispânicos. A guia é esta espanhola que está encurvada, teclando o celular, de meias vermelhas e tênis azuis.




Enquanto aguardávamos o início do evento, a jovem farmacêutica paulista Bárbara se aproximou de nós e fez amizade. Foi muito bom, pois além de simpática e animada, Bárbara é fluente em inglês e foi muito cooperativa nos dois dias que nos acompanhou.







A guia espanhola, cujo nome não entendi, reside em Londres há sete anos. Simpática e espirituosa, começou bem com boas piadas sobre os ingleses que "pegaram muitas coisas emprestadas". O grupo era de cerca de noventa por cento de espanhóis, alguns chilenos e nós três, os únicos brasileiros. Mas o restante foi muito frustrante. Eu pensava que o passeio gratuito de duas horas e meia era uma longa caminhada com informações básicas. Mas não, as paradas duravam de meia hora a quarenta minutos, quando a guia, esforçando-se com relativo sucesso para bancar a atriz/comediante/professora nos enchia de detalhes excessivos sobre fatos históricos de pouca monta, uma decoreba ininterrupta. As piadas não funcionam para ouvintes de língua portuguesa, e, cá para nós, o humor é mais masculino do que feminino, as mulheres não são escancaradamente engraçadas (Ah, não? Machismo meu? Lembre-se dos seus professores de cursinho e faça as contas) .




Depois de um tempo, nós três nos distraímos e continuamos acompanhando o grupo por conveniência. O Green Park é bem bonito, mas não deu para ver esquilos porque havia muita gente.