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segunda-feira, 27 de julho de 2015

Música na Catedral de Barcelona










Não é permitido entrar na catedral com roupas curtas, o que é flagrantemente desrespeitado por todos. Vi um guarda pedindo à três adolescentes com shortinhos socados na bunda - típico da Espanha - a cobrirem mais as suas pernas - como? Como não gosto de burlar e desobedecer regras razoáveis, pois se trata de um templo religioso, não quisemos tentar entrar (embora eu pudesse, pois a minha bermuda era longa e não estava de camiseta sem mangas, bastava tirar o boné). Acabamos não visitando o interior da catedral, uma visita que pode ultrapassar os dez euros.







 A feirinha em frente é interessante.




Chegando à Catedral de Barcelona eu deparo com uma violoncelista tocando, foi emocionante, e nestas horas eu intensifico o meu amor pela Europa. Minutos após, embasbacado com a construção gótica eu me alegrei muito com o trio de dixieland tocando em frente, a ponto de me fazer dançar, algo de que não gosto. Cidade linda, dia lindo.





Passeando pelo bairro gótico (2)


Como era véspera do primeiro domingo do mês (quase todos os museus gratuitos) deixamos o MUHBA para o dia seguinte.
















Coisa mais chata são passeios com guias, fizemos dois, em Londres e em Madri, e desistimos logo após uma meia-hora. Excesso de detalhes e pouca caminhada (fora as piadinhas sem-graça)







Passeando pelo bairro gótico


Estrutura para os castell, uma montanha ou castelo humano que é tradição da Catalunha e do pais basco, creio. Não sou muito fã de "cultura popular", mas não vem ao caso.



Catalão é muito fácil para nós, nem preciso traduzir.











Xadrez do Senhor dos Anéis, pena que a foto não ficou boa. 








Plaça Reial e o boné da "República da Catalunha"








 A Plaça Reial é como a Plaza Mayor, de Madri, mas com palmeiras e fonte.







Eu não posso me descuidar com luz solar, como todo mundo. O único boné que tenho é o da Espanha, comprei na Plaza Mayor em Madri, no ano passado. Sabia que não seria politicamente correto andar para lá e para cá nas ruas de Barcelona com ele. Ninguém me hostilizou, mas volta e meia alguém estranhava aquele boné, o que não criava dificuldades por obviamente as pessoas verem se tratar de um turista, mas ainda assim eu estava incomodado. Eu precisava de um boné novo, e queria um da Catalunha. Andando pelas ruas do bairro Gótico encontrei uma lojinha de souvenirs hindu, do Sri Lanka ou de Bangladesh e perguntei se não havia boné catalão, - os de Barcelona havia aos montes, mas eram muito adolescentes. O simpático proprietário, que inclusive identificou-nos como brasileiros, conseguiu um de outra loja (€7,90, mais caro do que os seis euros do boné madrilenho). Para mim ter um boné com a bandeira da Catalunha independente foi de grande satisfação, além de ser bonito e diferenciado. Uma em cada vinte pessoas, por assim dizer, reparava e compreendia o significado, óbvio. Isto me abriria a simpatia por diversas vezes, principalmente dos jovens.


El Barri Gòtic.































Da mesma forma que a região de Eixample, o bairro Gótico é área que mais de me dava prazer em passear sem um rumo certo. São dezenas de ruazinhas medievais e em quase todas há algo a observar.